É como se vivêssemos
Em uma realidade opaca e difusa,
Acobertada por momentos de paz e tormento.
É como se vivêssemos
Sendo acordados em meio à
Sonhos oblíquos e pragmatizados.
É como se vivêssemos
Refletindo uma imagem imperfeita
Em um espelho cristalizado pelas almas mais incomuns.
É como se vivêssemos
Gritando, pedindo silêncio
Ao eco da própria voz.
É como se vivêssemos
Clamando
Por uma gotícula de luz.
Elmo da Vinci Zaratustra
1 comentários:
É turva a vista do outro lado da cachoeira. Turva quando o gosto de um beijo mal dado, ou quanto o primeiro, na descoberta, ansioso. É turvo o olho no reflexo das águas agitadas. Qual a química que traduz a paz e a calmaria enquanto a previsão do tempo ainda vende tempestade? Sua poesia é muito boa!
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